Olá, meu nome é Geo, tenho 4 anos e essa é a minha aventura! Hoje é dia da atividade da escola “Conheça a profissão dos adultos” e eu vou ao hospital, aquele lugar com pessoas que ficam jogando e assistindo TV na sala de espera. Vou tirar uma foto com a minha tia e registrar tudo para concluir a atividade.
O dia começou bem, sem estresse. Passei quase 1 hora até chegar no hospital. Quando entramos, perguntei: “Esse lugar é diferente, não vejo o povo esperando na recepção para ser atendido.”
A tia responde: “Olha, Geo, esse hospital é diferente daqueles que você conhece. O atendimento não é para toda a população, só algumas pessoas são tratadas aqui.”
Depois, quando cheguei, saí caminhando pelos corredores e entrei em um quarto. Lá estava uma moça bem bonita, mas parecia que estava tomando remédio. Cheguei próxima a ela e perguntei: “Oi moça, está bem?”
A moça deitada me respondeu: “Oi, tudo, sim, aquilo que fiz semana passada não fui eu, espero que não me puna.”
A Geo, estranhamente, responde: “E o que, moça? Não entendi nada que você falou, oxi.”
A mulher sussurra no ouvido da Geo: “Ei, eu sei que você tem um espelho mágico e lá traz unicórnio.”
A Geo: Moça, por que você está falando assim? Oxi… Você tem nome?
A paciente do hospital: Sim, me chamo… E você?
Eu sou a Geo. Você é maluca, é?
Não, por que acha que estou doida? Moça, você fala com um som esquisito e atrapalhado. Você quer conversar mais?
Sim. O que você tem, porra?
A Geo senta no lado da cama e ouve a maluca. Ela fala que as pessoas do céu e demônios querem atormentá-la, pois ela tem um dom de cura que querem usá-la para fazer o mal.
A Geo: Oxi, por que eles querem fazer mal a você?
Esperta, Geo! Sai daquela sala e vai até o térreo, onde não há ninguém. Começa a chamar a mulher de branco. A Geo explica que o povo branco está atormentando a moça.. E pede para que a mulher de branco possa averiguar se essa história é verdadeira.
Depois de algum tempo, a Geo convida a mulher de branco para conhecer a moça. Ei, moça, olha essa é a mulher de branco. Diga a ela, mulher.
A mulher pergunta à Geo se a moça pode ver. Geo disse que sim. Então, a mulher explica para a moça que não é verdade, que eles não fazem isso.
A moça, na cama, confusa, diz. Eu compreendo, então você existe mesmo? Não são delírios ou alucinações? Depois de alguns minutos, ela pede para a mulher de preto levá-la para o submundo. Lá, ela encontra alguns seres. A Geo pergunta: Você está perturbando a moça? Filho da peste!
O homem sombrio nega. A Geo pega no braço dele e pede para que o homem vá até o quarto da moça. Olha, moça, esse homem sombrio que respondeu sua pergunta. Assustada, pergunta: Por que você me atormenta? O homem sombrio respondeu: Não fazemos isso.
A Geo: E aí, moça , está mais calma? Ainda sinto que você está perturbada. A mulher de branco diz que ela está com medo do homem que vive no deserto.
A Geo: Oxi, porra. Então as duas decidem ir para o deserto. Chegando lá instantaneamente, percebem que o céu está diferente, é vermelho, tem muita poeira e o sol tem coloração azul. Oh, poxa, me levou para onde, moça branca? Aqui é o planeta Marte, Geo.
Geo responde assustada: “Por que estou aqui? O moço do site disse que não posso ir para outro planeta! E agora? É segredo!”
Geo e a mulher branca decidem ir até uma caverna subterrânea. Lá, encontram alguém? Geo logo sai conversando: “Moço do planeta vermelho, o que você está fazendo aqui? Você está perturbando a moça?”
O Homem do planeta vermelho fica surpreso: “Quem é a moça? A moça da Terra? Ela está doente porque vocês ficam perturbando ela.”
O Homem do planeta vermelho: “Planeta Terra? Lá existe vida? Como assim? Isso é impossível!”
Geo retruca: “Sim, moço do planeta, tem! E somos de lá!”
O Homem do planeta fica surpreso que possa ter outra civilização espalhada pelo nosso sistema solar e diz que não temos tecnologia para visitá-los. Explicando à Geo que agora se passaram 50.000 sóis desde que as coisas estavam ficando estranhas, o clima, vegetação, etc.
Geo não entende: “Você é maluco? Que sol? A gente diz anos.”
A mulher de branco explica à Geo que a contagem de anos usada pelos povos de Marte é sóis. E isso corresponde a 1 sol que equivale há um ano terrestre. Ou seja, na Terra neste momento é 50 milhões de anos atrás.
Geo, assustada, responde: “Mulher de branco, minha filha, você me trouxe para o passado? Eita peste, o moço do site vai ficar chateado. Como vou fazer para voltar?”
A mulher de branco pede para Geo ficar calma por enquanto. “Resolva isso logo que iremos embora.” Geo questiona ao rapaz que estava na caverna: “Ei, moço, quero lhe perguntar. Você está perturbando a minha amiga?”
O homem do planeta vermelho diz que não, nem sabe da existência de pessoas e relata que neste período as pessoas que vivem em Marte estavam relatando que algo iria acontecer. E relata que estava estudando sobre a possibilidade de que o planeta Marte passe por alguma catástrofe no futuro. “Mas os estudiosos duvidam das minhas hipóteses. E estou com um mau pressentimento de que Marte possa passar por alguma transformação.”
Geo, pensativa, responde: “Então, moço, compreendo que você não estava falando da moça do hospital.”
Tudo bem, Geo. Chama a moça de branco: “Moça, vamos!” E quando estavam prontos para ir à Terra, Geo diz: “Moço do planeta vermelho, você está certo. Seu planeta, a vida e tudo que existe vai acabar, tudo vai desaparecer. Nós, terrestres, não temos nenhum dado que comprove que existia vida e gastamos milhões para enviar sondas para cá. Sinto muito, seu planeta no futuro só será um planeta sem nada, sem atmosfera ou água, e a vida, tudo será destruído. Tchau, marciano.”
Depois, os dois voltam para o quarto do hospital. Então, moça, ninguém que você mencionou está lhe perturbando. Então você pode ficar curada, deixe-me ficar perto de você um pouco. Demorou uns 10 minutos. A moça olha para Geo e assusta: “Quem é você? Lembro que muitas vezes alguém entrava no meu quarto, mas não conseguia enxergar, que asas lindas você tem! E a moça do hospital.” Adormece. Logo após, a Geo e a tia voltam para casa. Geo dorme e acorda no dia seguinte.
Depois de quatro semanas passadas desses acontecimentos, a Geo teve uma surpresa: encontrou a moça do hospital atravessando a rua. E a chamou: “Ei, moça, tudo bem, você está melhor?” Ela retruca: “Quem é você, menina? Não te conheço! Pergunta se estou doente? Nunca estive, só alguns resfriados que o médico receitou e nada mais, estou bem e feliz.” A Geo: “Hum… que bom, achei que confundi com alguém conhecido. Tchau, moça, até breve. Se cuida.” Então a Geo sussurra para si: “E não era a maluca? Ela não parece a mesma pessoa. Tudo bem, então vou fazer minha caminhada de 400 metros e ir para casa.”
Voltando para casa, tive uma surpresa: percebi que alguém me chamava, quase gritando. “Ei, menina, você quer comprar algum periférico para celular, custa 15 reais.” A Geo: “Miserável!”