
Os policiais estão todos a postos em frente ao suspeito que começa a tirar o capuz, e fazem uma pergunta: ‘Quem é você?’ O suspeito, ao ouvir a pergunta pela segunda vez, responde: ‘Eu sou o 4@#43.’ A policial, um pouco irritada, diz: ‘Quero seu nome. Você tem algum documento de identificação? Que tipo de nome é esse, 4@#43? Você acha que estou brincando?’ O suspeito, logo em seguida, diz: ‘Não, só fui treinado para dizer meu codinome.’ O suspeito retira uma carteira e apresenta a documentação exigida na abordagem ao oficial. Os policiais fizeram uma análise e procuraram em serviços alguma informação sobre o suspeito, gerando um nada consta. Em seguida, começaram a fazer alguns questionamentos: ‘O que você faz aqui? Por que fugiu de nós?’ O suspeito parece que conhece seus direitos e resolveu omitir algumas informações, mas afirmou que sentiu medo e fugiu sem parar, acabando neste lugar. A policial, logo em seguida, orientou aos demais para conduzir o suspeito à delegacia para prestar esclarecimentos. Logo depois, ela o acompanhará para obter mais informações.”
“Dentro do carro havia algumas ferramentas, papéis, um relógio e coisas sem serventia para a investigação. Segui para a cidade. Passadas algumas horas, fui saber o que gerou o interrogatório do suspeito. À tarde, por volta das 14h, um oficial entrou na minha sala entregando o relatório gerado pelo suspeito. Neste documento, constavam algumas informações sobre dados pessoais, ocupação e o que ele estava fazendo nos últimos dias. Ao ler, nada de relevante havia até o parágrafo final que afirmava que o tal suspeito era um intermediador do cibercriminoso que estávamos procurando. Ah, então o suspeito confessou que tem ligações próximas ao criminoso? Bom, na primeira dedução desse caso, pensava que esse era o Default? Porque no minuto que resgatamos a moça, alguém ligou e me xingou em seguida. Parece que temos duas pessoas nesse caso? Quero falar com esse sujeito. Dirigi-me à sala e procurei um lugar para conversarmos. Acionei alguns policiais para fazer a segurança, ainda é sujeito e não sabemos da sua índole. Estávamos numa sala próxima ao pátio onde os presos fazem recreação ou jogam algum esporte. O suspeito estava na minha frente. Olhei para os olhos dele e perguntei: ‘Qual é o seu envolvimento com o Default?’”
“O suspeito, um pouco relutante, não quis falar e disse que conhece seus direitos em permanecer calado. A policial pediu para que os guardas que estavam fazendo a sua segurança saíssem por cerca de 10 minutos. Os guardas logo em seguida saíram e deixaram os dois a sós. A policial começou a falar em um tom um pouco mais rude. ‘Olha só, seu marginal, eu tenho provas suficientes para lhe colocar na cadeia, pois sou testemunha de que você saiu do local logo após o resgate. Se você não cooperar conosco e falar, você vai apodrecer na cadeia pelo resto da sua vida enquanto estiver sendo observado. E veja, ser observado não significa que iremos tratá-lo como uma princesa. Você me entendeu? Mas se cooperar, a sua pena poderá ser mínima. O que você pensa sobre isso? Vai falar?’ O suspeito ficou ressentido e quis cooperar. ‘Vou falar e responder tudo que me perguntar.’ A investigadora disse: ‘Que bom que escolheu a opção correta.’ Logo em seguida, chamou os dois guardas. ‘Por gentileza, podem gravar a nossa conversa? Isso será necessário para anexar na documentação desse caso. O cavalheiro aqui presente resolveu cooperar com a polícia.’ Minha primeira pergunta foi: ‘Foi você que ligou para mim? Esse número é seu?’”
“O suspeito nega e diz não conhecer esse número. A policial, em seguida, faz outra pergunta: ‘No relatório que recebi, meus agentes descrevem que você tem ligação com o nosso procurado. Você confirma?’ O suspeito nega outra vez. Uma terceira pergunta: ‘Você já conversou com esse ciberterrorista?’ O suspeito nega pela terceira vez. A investigadora respira profundamente e chama os agentes: ‘Por gentileza, conduzam esse cavalheiro ao quarto do parque de diversões que temos. Vocês entendem?’ Os agentes respondem que sim. Interrompem a gravação e conduzem o suspeito ao quarto das maravilhas. Logo em seguida, ela pega alguns documentos e vai para casa. Começa a analisar alguns dados que poderiam ajudar a descobrir alguma informação. Liga para operadoras de celular e verifica se obtém informações, mas sem sucesso. O número pertencia a uma criança, da qual ele roubou o celular. Ela analisa vários documentos, desde o caso anterior. Conversa um pouco sobre a vítima, questiona se ela conhecia esse homem. A moça, ainda em estado depressivo, nega conhecer esse sujeito. Passam-se dois dias e ela volta à delegacia.”