
Deixe-me apresentar: eu sou um X-45. É assim que você deve se dirigir a mim quando falar comigo. Agora, pode tirar o capuz e a fita adesiva, com cuidado, devagar. Qualquer movimento suspeito e você será executado imediatamente. Eu estava um pouco apreensivo, devido ao efeito adormecedor do sequestrador. Bom, estou em desvantagem e não tenho nada a fazer, fui descuidado. Vou descobrir o que eles querem. Tirei o capuz e a fita e permaneci em silêncio. O X-45 fez alguns questionamentos para saber quem eu era e o que estávamos fazendo aqui. Em uma cidade pequena, todo mundo se conhece e qualquer pessoa estranha levanta suspeitas.
Não quis dizer a verdade para não complicar ainda mais, e a missão seria um fracasso. Então o X-45 começou a falar que somos a sombra que percorre as ruas da cidade, agimos como defensores dos menos favorecidos, e qualquer pessoa suspeita deveria ser investigada. “O que esses putos fazem aqui?”, pensei. “Como assim, agem por vontade própria e protegem os menos favorecidos? Quem são esses caras?” Fiquei em questionamento por algum tempo, só ouvindo, até que eles perguntaram se eu não queria ir a uma festa. Ainda em pensamento… “O que é esse cara? Ele está debochando ou fala sério?” Então respondi: “Que tipo de festa?” O X-45 disse que era uma festa para a alta sociedade que acontecerá brevemente numa ilha bem próxima daqui. Em pensamento, “PQP, esse cara sabe o que acontece na ilha? Ele sabe quem somos?” Comecei a ficar em alerta. “Quem são esses canalhas?” Respirei um pouco e respondi sem demonstrar nada emocional: “Por que não? É uma boa se divertir.”
O X-45 disse: “Que bom. Então vou lhe entregar o convite e você irá?” Sem entender nada, fiz uma pergunta: “O que significa isso? Por que você me sequestrou? Só para me convidar para uma festa? Poderia explicar?” Ele respondeu: “Tudo bem. Como já disse, protegemos os habitantes dessa cidade pequena e qualquer pessoa estranha deve ser investigada. Achamos que você serviria para um propósito, não queremos causar danos psicológicos. Porque se alguém mais lhe visse, pessoas suspeitas, tudo seria uma perda de tempo.” Então respondi: “Isso não é nada agradável de se fazer, bastava ter falado pessoalmente.” Em pensamento… “Isso está estranho, é uma história mal contada, mas vamos jogar o jogo dele.” Então o X-45 disse: “Você tem boa aparência, então servirá para o meu objetivo.” Em pensamento… “Boa aparência? Esse cara está debochando, FdP.” Respondi: “Tudo bem, agradecido pelo elogio.”
O X-45 entregou uma roupa social e um convite, e disse que iria me levar para a ilha daqui a pouco. Pensei: “Então essa seria minha chance de averiguar sobre o tráfico de pessoas.” Os demais que vieram comigo foram liberados, então fui de barco até a ilha. Lá, recebi algumas informações que deveria saber se o “companheiro” dele estava na ilha. Minha missão era investigar, mas tive que resolver uma missão dessas. Hahaha, FdP. Ok, agente duplo, tudo bem. Então cheguei à ilha depois de 30 minutos. Lá era bem seguro, havia guardas, e alguns deles foram os responsáveis por derrubar meu drone? Bom, eles não sabem quem sou. Cheguei próximo e entreguei o convite para ter acesso à ilha. Bom, parece que realmente só pessoas convidadas podem entrar. Ao chegar, tive um péssimo pensamento: “Se esse cara nos conhecer, esse será meu fim, mas antes devo agir conforme o acordo.”
Bom, a festa tinha muita gente da elite, ricos que tomam banho de uísque, onde uma dose compraria uma casa. Havia um palco, muitas pessoas, tudo bem organizado. Comecei a observar tudo e todos, e fiquei assim por muitas horas. Alguém pegou o microfone e começou a falar a todos os presentes. Parecia uma loucura. O que o X-45 queria? Decidi abrir o informe: “Você deve observar essa pessoa da foto e ver se ele está tendo um caso com outra pessoa.” FdP, era isso? Então fiquei esperando… até que essa pessoa subiu ao palco, pegou o microfone. Então é ele? Parecia estar embriagado.
E começou a falar um monte de palavrões e coisas obscenas, parecia que todos estavam gostando e se divertindo. E depois, começou a falar daquele sujeito que entregou o convite… Muitas obscenidades, falando de órgãos genitais, e ainda citou um personagem de desenho animado, fazendo alguns movimentos de fricção com o boneco algo se levantaria? isso é o quê? da para entender que algo crescia, e fala essas coisas para uma multidão? que escroto, não respeita ninguém? ele persegue esse cara? ele nunca admitiria que ele conhecesse ou tivesse algum relacionamento e esta atitude não é desumana? quem pode impedir alguém de conhecer outras pessoas? Ainda no palco, disse que o sujeito era um vagabundo, marginal, usava drogas e era amante do terrorismo.
Estava sem entender nada daquelas obscenidades feitos em público. Mas gravei tudo e enviei para o rapaz do convite. Depois serviram uma refeição e pediram que os senhores escolhessem um cômodo para descansar, onde estaria alguém com quem pudessem brincar. Então presumi que eram as garotas sequestradas. Fui até o quarto, o que demorou algum tempo. Uma mulher me entregou uma chave e me direcionou para um quarto. Antes, ela perguntou: “O senhor tem preferência entre homens e mulheres para se divertir hoje à noite?” Respondi: “Só mulheres.” A mulher me entregou a chave e, quando cheguei ao quarto, escutei um barulho, parecia que alguém começou a se exaltar. Fui até a entrada do salão e vi que era o cara da cidade que me deu o convite. Ele começou a ficar revoltado. “Eita, então ele descobriu? Quero ver o que ele vai fazer.” Ele começou a ficar muito exaltado. Então, em um momento de fúria, puxou uma arma e atirou no seu companheiro, lá em público. Nossa, que louco! E depois cometeu suicídio em público. Nossa, o que é isso?
O pior de tudo é que ninguém que estava lá teve reação, ninguém se importou, parecia que estavam aplaudindo a loucura extrema. São uns sádicos. Então, voltei para o quarto, a mulher entregou a chave e disse: “Fique à vontade e se divirta.” Perguntei à mulher: “Você não se importou com o que aconteceu?” A mulher disse: “Claro que não, isso é normal entre essas pessoas, ele foi muito corajoso.” Minha cabeça estava revirada e sem entender nada, fui para o quarto. São uns loucos. Entrei no quarto e o que fiz? Abri meu notebook e acessei a rede. Vamos fazer um scanner e descobrir muitas coisas. Passei horas invadindo o servidor e serviços de telefonia da ilha, descobri a identidade de muitos, contas de bancos, senhas e inúmeros dados pessoais. Na verdade, o sequestrador da cidade não é um protetor das minorias, era tudo balela, ele só queria alguém neutro para descobrir esse caso.
Quera saber mais sobre esses caras. No outro dia, comecei a visitar outros lugares, tudo era protegido por câmera IP, e serviços ocultos em toda a ilha. Tem lugares que não há como visitar, não ha ninguém. Me servi do almoço, e jantas durante a noite, mas e agora? o que devo fazer, cheguei no meu quarto. Após averiguar tudo, queria iniciar outro ataque na ilha, tenho mais ideia. As 20h, recebi um telefonema do quarto da ilha. Atendente informou que uma acompanhante estaria indo a passar noite. Disse, ok. Ao chegar, ouvi 3 batidas na porta, então disse pode entrar… então a moça entrou, e disse: Eduard? o que está fazendo aqui? você era o amigo da Miah que foi esquartejada na chácara? o que faz aqui? Pensamento….. ptp, agora ferrou com tudo, ela conhece a minha real identidade, é amiga da Miah da época da chácara, ela foi sequestrada? pelo trefico humano? O que vou fazer agora?