
Olá, meu nome é Geo e tenho quatro anos. E essas são as minhas aventuras!
Bom! Hoje acordei um pouco mais cedo do que o habitual, haha, às sete horas. Sei que é muito cedo, e às vezes fico muito irritada quando não durmo minhas oito horas diárias.
O dia começou bem tranquilo, sem estresse dos vilões, e nada sobrenatural aconteceu. Na verdade, está muito estranho. Nada na TV está bom hoje, nenhum desenho ou brincadeira. As amigas estão todas em casa, parece que não vou vê-las tão cedo. Hoje o dia está bem chato.
Já são nove horas da manhã. Vou pegar alguma coisa para beber na geladeira, um suco, talvez refrigerante ou algo diferente. Tem esse suco de graviola que está quase a 10 graus, geladinho. Peguei alguns biscoitos e coloquei um pouco no copo. Vou beber.
Comecei a engolir o suco, que gelado! Não gostei. Estou irritada agora.
Vou chamar a moça do Haven e quero ir para o lugar mais gelado próximo. Quero ver como funciona essa coisa fria que congela tudo dentro da gente. Sempre a moça do Haven demora, aff! Ainda não resolveu os seus problemas?
Depois de alguns minutos, meu transporte celestial chega e aparece dentro da minha casa, com porta e portão fechados. Ela disse: “Oi, Geo, tomei um susto da peste, Haven.”
A moça de branco diz: “O que foi, Geo? Você está se assustando facilmente?”
“Sim,” disse Geo. “Você é maluca aparecendo assim do nada.”
A mulher de branco pergunta a Geo: “O que você quer de mim agora?”
A Geo responde: “Quero saber como esse gelo vem, quero saber da sua origem. Moça do Haven, você conhece algum lugar tão gelado assim?”
A mulher de branco dá duas respostas: “Conheço sim alguns lugares: Polo Norte, Polo Sul, o Ártico da Sibéria, na Rússia.”
A Geo responde: “Oi, não quero ir para a Rússia. O Polo Norte só tem lugares de pesca, e peixe. Deve ter mulher golfinho ou feita de peixe lá. Um dia encontrei uma e ela nem falou comigo. As mulheres peixes são tímidas ou metidas, não quero. Então vamos para o Polo Sul. Sei que lá é mais interessante, tem bases de pesquisa, diz que tem base militar, pode ter umas bombas lá escondidas. Aí podemos detoná-las se encontrarmos algumas.”
Então, Geo e a mulher de branco partiram para o Polo Sul, na Antártida. Ao chegar lá, Geo pisou na neve e já reclamou: “Eita, que frio da peste! Você quer me congelar, fia da peste? Pegue minha roupa de frio, com pele de urso.”
Depois de alguns minutos, a mulher de branco trouxe um agasalho bem quente, forrado com pele de urso. Geo parou de reclamar e disse: “Agora, sim, está bem quentinho. Vamos correr para ver se encontramos alguém.”
Então, Geo correu pelo território Antártico e, após alguns minutos, chegou a uma cabana. Parecia que havia alguém lá, pois havia uma ponte e uma base. Olha! Um cachorro de gelo, todo branco! Parece que ele nasceu do gelo e é bem fofinho.
Geo levou o cachorro com ela até a base, onde encontrou algumas pessoas realizando procedimentos técnicos. Um moço pegou um canudo gigante congelado e o colocou na mesa. Logo depois, começou a cortá-lo em pequenas fatias.
Geo se aproximou do moço e perguntou: “Moço, o que você está fazendo?”
O cientista perguntou: “Quem é você? Cadê seus pais? Por que você está sozinha?”
Geo respondeu: “Moço, ela está lá fora. Disse que estava curiosa para saber o que vocês fazem aqui no Polo Sul.”
O homem, estranhamente, disse: “este lugar não é permitido para crianças. Saia daqui!”
Geo, inconformada, respondeu: “Moço, só quero aprender mais sobre o gelo. Por que você não me deixa?”
Então, o homem, relutante, pegou no braço da Geo e a tirou daquele lugar.
Geo, do lado de fora, falou bem alto: “Filho da peste! Querem tanto fazer ciência e são os primeiros a ignorar quem gosta de aprender.”
Geo, ainda irritada, ficou em frente ao portão por quase 20 minutos. Então, decidiu ter uma ideia: “Vou ficar escondida um pouco, esperando que alguém saia.”
Depois de algum tempo, os cientistas que estavam na cabana saíram para fazer uma refeição. Nesse instante, Geo entrou na cabana e subiu em cima da mesa onde estavam o canudo e alguns materiais.
Pensativa, ela disse: “Tá vendo, filho da peste? Olhou se não tinha ninguém e jogou o gelo que estava na mesa todo no chão. Pisou nele até liquidificar, depois apagou os cálculos do quadro e derrubou todos os painéis. Tudo ela quebrou.”
Depois, saiu correndo de lá.
Chegando em outra extremidade do lugar gelado, ela encontra outra pessoa, uma moça, e faz a mesma pergunta: “Quem é você e cadê seus pais?”
Geo responde: “Está lá fora.” Então, a moça chama Geo para a cabana: “Está muito frio e pode ser prejudicial para uma criança de quatro anos.”
Geo, mais calma, diz: “Está bom.” As duas começaram a conversar, e Geo, sempre curiosa, prestava muita atenção em tudo que a moça falava.
Então, Geo faz algumas perguntas: “Moça do gelo, quero saber se é verdade que aqui tem um muro de 28 metros que separa os continentes que a gente conhece da Terra estendida?”
A cientista riu e disse: “Por que você está me perguntando isso? Não faz sentido, isso é apenas uma alucinação de gente doida.”
Geo responde: “É porque uma vez assisti uma conferência e o maluco estava explicando que havia um muro que separa em dois continentes.”
A cientista riu novamente e disse: “Um muro tão baixo separa continentes? Qualquer pessoa poderia atravessar.”
Geo pergunta à moça do gelo: “O que tem no final? Existe um fim da Terra?”
A cientista responde facilmente à Geo: “Não há final. Estamos em um planeta que se aproxima da esfericidade, então não há início e fim. Depois da camada de gelo, vêm as águas do oceano. Dependendo da direção que você vá, pode ser o Pacífico, Atlântico ou outro. Então, não há fim, e nem o sol sai do nosso continente e vai para outro.”
Geo, muito interessada, pergunta mais coisas: “O que vocês fazem aqui? Pensava que eram base militar, aqui tem bomba?”
A cientista responde novamente: “Não, aqui não há bomba, e não estamos planejando nenhuma guerra. Somos apenas cientistas que usam os polos para aprender mais sobre a origem e formação do nosso planeta, sobre o aquecimento global e para hipótese como será o nosso futuro. É bem provável que descubramos muitas coisas que o tempo escondeu nas geleiras.”
Sabia, Geo, que podemos até saber a idade, temperatura e se estava chovendo na hora que se formou o gelo?
Deixe-me explicar: retiramos o gelo com alguns equipamentos, cortamos em pequenas fatias e analisamos o que estava congelado. Às vezes, não encontramos muitas coisas, mas o gelo analisado conta uma história bem legal do nosso planeta. Podemos até saber se houve animais e quais espécies viviam aqui.
Geo, você sabe por que aqui é tudo congelado?
Geo, esperta,,= sim! Aff! Ouço isso todo santo dia, é quase um ditado popular de tanto ser explicado.
Devido ao eixo de inclinação da Terra, os raios solares são difundidos de forma desigual nas latitudes. Quanto mais alta a latitude, menor será os raios solares. Ou seja, nas zonas equatoriais há maior incidência de raios, nas regiões temperadas a luz já é bem menor e nos polos quase não chegam raios solares. Em alguns lugares, há até seis meses de noite, etc.
Sim, já nasci ouvindo isso.
A cientista: “Muito bem, você é muito esperta!”
Moça do Gelo, o que aconteceria se o polo sul derretesse?
Muitos peixes, golfinhos, baleadas, tubraozadas e mulheres peixes iriam chegar à praia?
A cientista explica à Geo que se isso acontecesse, causaria um grande problema para os continentes e oceanos.
A água extra faria os oceanos transbordarem e inundar cidades litorâneas, mexeria com correntes marinhas, massas de ar e poderia causar desastres como fortes tempestades, ciclones, furacões e ondas gigantes.
E também causaria problemas na fauna marinha, com alguns animais expulsos de seus habitats naturais.
Seria um grande problema, Geo.
A moça do Gelo diz: “Gostei, você é boazinha! Aprendi muito com você hoje, mas tenho que ir para casa. Tchau!”
Então, Geo sai da cabana e começa a voltar pelo caminho que tinha feito.
Chegando próximo da entrada, Geo percebe que há uma cabana pegando fogo no gelo.
Assustada, Geo sai correndo de lá e chama a mulher de branco para levá-la para casa.
Como sempre, a mulher de branco demora um pouco para chegar. Geo pergunta, impaciente: “Moça de branco, você está namorando? Por que demorou tanto assim?”
A mulher de branco responde: “A nossa espécie não namora, Geo.”
Geo, irônica, diz: “Sei, você está com um boy lá do haven, né? Noradeira hiihihih”
Então, as duas voltam para casa. Ao chegar em casa, passam-se cerca de 6 horas.
Chegando quase na hora de dormir, Geo abre a porta e percebe que há uma caixa. Curiosa, ela pensa: “Vou abrir essa caixa para ver o que tem dentro.”
Ao abrir a caixa, Geo encontra uma taça e um convite. Ela pega o convite e lê o escrito:
“Convido a vossa senhoria para participar de um aclamado jantar no meu castelo. Apenas pessoas da alta sociedade poderão participar. Caso aceite, precisa assinar o convite com sangue fresco retirado na hora, e deixá-lo no endereço indicado logo abaixo. Tudo pensado para sua comodidade. Assinado, o Imperador.”
Geo fica indignada: “Oxi, vou participar de um jantar no castelo daquele fio da peste e ele ainda quer meu sangue? Que absurdo!”
Cheia de raiva, Geo pega o convite e joga no lixo para o carro recolher. “Estou irritada, vou dormir. Tchau.”